Mês de luta contra a leucemia também cria alerta para os riscos da doença em pets

Você sabia que a leucemia também atinge animais?

A leucemia é um tipo de câncer delicado e agressivo que atinge a medula óssea. A manifestação da doença ocasiona a proliferação descontrolada das células e consequentemente debilitando todo o funcionamento do organismo. Mesmo sendo muito conhecida entre os humanos, a doença também é uma preocupação entre os veterinários, já que animais como cães e gatos também estão suscetíveis a desenvolver o problema na fase adulta e com um agravante, neles, não há cura.

Nos animais de estimação existem variações da manifestação da doença, algumas são mais agressivas, outras menos e com opções de tratamento, garantindo uma vida longa ao animal. A detecção da doença nem sempre é fácil, porém, alguns sinais podem ser percebidos – sangramentos nasais, urinários ou nas fezes, hemorragias pelo corpo, anemia, crescimento do fígado e barriga d’água. Para detectar com exatidão é necessário fazer um hemograma completo e um mielograma, que examina a medula óssea, comprovando a presença da doença, só assim é possível iniciar o tratamento adequado. É importante ressaltar que, tanto em humanos quanto em animais, o tratamento pode variar, mas os quimioterápicos ainda são os mais usados.

Cães e gatos podem ter a doença, porém a leucemia acomete muito mais os felinos por conta das mutações genéticas causadas por outros vírus como o da FIV (Imunodeficiência felina ou Aids felina) e da FELV (leucemia felina), que geram a multiplicação anormal das células ocasionando o crescimento de tumores e a leucemia.

A FIV é contraída pela troca de sangue e na contaminação na gestação e amamentação, a FELV possuiu transmissões semelhantes, porém também pode contaminar o animal a partir da troca de secreções. Ambas não são transmitidas de animais para humanos e possuem vacina.

Mesmo com todas as complicações da doença, é possível proporcionar uma vida saudável para seu pet. Para controlar a doença é importante fazer acompanhamento periódico, além de manter sempre em dia todos os exames.

Não há uma prevenção eficaz, já que a doença é silenciosa, mas é possível detectar ainda na fase inicial, preservando o animal de possíveis sofrimentos, por isso, o acompanhamento médico de rotina é fundamental.